sábado, 23 de abril de 2011

Cinzento


A vida á minha volta floresce
Mas eu permaneço imóvel
Num cinzento que estremece

A ilusão quebrou-se perante os meus olhos
Fiquei parado, aprisionado pelos escolhos
Na bruma da tempestade
Lutei sozinho a luta do amor
A bonança nunca chegou
Abraço-me no dissabor

A penumbra deu lugar a luz
Que iluminou a realidade
Nós, nunca passou da minha vontade

Desfeito, na verdade
Contento-me com um sorriso ou um olhar
Em efeito, desmotivado
Nunca chegam a brilhar

Na minha alma fria
Só peço, algo para apagar este dia
Devolvam-me o calor
Perplexo, penso como seria…


Filipe Fernandes

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