sábado, 23 de abril de 2011

Não Sobrevivo

O teu nome persegue-me,
Por estas ruas onde caminho só
Assombra-me, sem piedade nem dó

Vejo o teu olhar
Nestes becos escuros que percorro
Prendo-me na tua imagem
Onde é abafado qualquer grito de socorro

Por onde quer que me vire estás tu
Espalhando o terror na minha mente
Fica a recordação dum momento transcendente
Que me mantem preso a ti,felizmente

Nunca pensei abraçar tanto a dor
Mas ela faz-me sentir vivo
Tento enterrar o teu amor
Não consigo, não sobrevivo


                                                                                               Filipe Fernandes

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