De semblante forçado,
Num olhar queimado
Descubro o fundo
E chamo-lhe amigo
Sozinho, mesmo contigo…
Passo por rituais sem significado
Enquanto outro dia me passa ao lado
Onde sou perdido e achado,
Aqui vivo desconcertado
Neste trágico fado
Carrego a cruz da apatia
Imaginando como seria
A luta do amor,
Mas amo demais a minha dor
Minha melancolia…
Filipe Fernandes